O canal pan-árabe Al-Mayadeen lamentou a morte do cinegrafista Ghassan Najjar e do técnico de transmissão Muhammad Redha no ataque que foi perpetrado com dois mísseis disparados diretamente contra um complexo de casas, onde viviam vários jornalistas, fotógrafos e técnicos.
Por sua vez, o canal Al-Manar confirmou a morte do cinegrafista Wissam Qassem, enquanto a Defesa Civil Libanesa anunciou que três jornalistas morreram na operação.
O presidente do conselho de administração da Rede Al-Mayadeen, Ghassan bin Jeddou, responsabilizou o país ocupante por este ato hostil que qualificou como um crime de guerra, que visa atacar jornalistas que desmascararam crimes israelitas.
Al-Mayadeen continua e nunca recuará, disse Bin Jeddou.
Na última quarta-feira, o exército ocupante israelense bombardeou a sede do canal pan-árabe Al-Mayadeen, na cidade de Beirute, capital do Líbano, causando prejuízos materiais.
Através de um comunicado, a mídia afirmou que o escritório foi evacuado desde o início da agressão contra o Líbano e culpou o ocupante israelense por este ataque a uma sede da mídia conhecida por todos.
Há cerca de um ano, um ataque semelhante matou a repórter Farah Omar e o cinegrafista Rabih Maamari, do mesmo meio de comunicação, no sul do Líbano.
O Ministério da Saúde Pública libanês anunciou que o número de vítimas das brutais agressões sionistas aumentou para 2.593 mortos e 12.119 feridos, enquanto três soldados morreram em um ataque aéreo.
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