“Perante a denúncia do ex-presidente Evo Morales de um suposto atentado contra sua vida, ordenei uma investigação imediata e exaustiva para esclarecer este fato”, escreveu o presidente na sua conta X (antigo Twitter).
O antigo chefe de Estado indígena denunciou este domingo ter sido alvo de um atentado contra sua vida, em que foram disparados mais de 14 tiros.
O presidente relatou que o veículo em que viajava, bem como outro veículo que o acompanhava como escolta, foram alvo de uma emboscada.
Afirmou que uma das 14 balas disparadas atingiu a roda do veículo blindado, com a intenção de imobilizá-lo, no entanto, mais tarde, conseguiram trocar de carro.
Disse que se tratava de uma clara tentativa de assassinato contra ele, uma vez que uma das balas estava apontada para o local onde ele se encontrava e falhou por poucos centímetros.
Por sua vez, Arce enfatizou que o exercício de qualquer “prática violenta na política deve ser condenado e esclarecido”, e advertiu que não é procurando mortos que se resolvem os problemas, nem com especulações tendenciosas.
Perante estes acontecimentos, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, Bruno Rodríguez, expressou seu repúdio pela “tentativa de assassinato do irmão Evo Morales, antigo presidente da Bolívia, uma agressão covarde contra a paz e a estabilidade”.
Por sua vez, a presidenta de Honduras, Xiomara Castro, condenou o violento ataque perpetrado contra o ex-presidente @evoespueblo. É urgente tomar medidas para garantir sua segurança. Saudações de @manuelzr, toda a minha solidariedade”.
Na Argentina, a ex-presidente Cristina Fernández ratificou sua “solidariedade com o ex-presidente do Estado Plurinacional da Bolívia @evoespueblo diante do ataque criminoso que sofreu. E um pedido ao atual governo para que adote todas as medidas necessárias para garantir sua segurança e integridade física”.
O governo venezuelano, por sua vez, condenou o ataque numa declaração em que o descreveu como um “ato abominável”.
“Constitui um ato de violência fascista que procura inocular a violência e o ódio político na sociedade boliviana”, afirmou.
“Parabenizamos o início das investigações por parte do governo do presidente Luis Arce Catacora para esclarecer e punir este atentado à integridade física do ex-presidente boliviano que perturba a tranquilidade dos bolivianos”, disse.
A Venezuela conclui o documento com a afirmação de que é “coerente com sua diplomacia de paz, solidária com a direção do Movimento para o Socialismo, ao mesmo tempo que reitera sua fraternidade e amizade com o fraterno povo boliviano”.
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