O documento, apresentado pelo Comitê de Assuntos Internacionais da Duma, também é dirigido aos parlamentos dos Estados membros das Nações Unidas e de outras organizações parlamentares internacionais, informou a Prensa Latina na terça-feira.
O texto afirma que, por mais de 60 anos, o bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba violou diretamente o direito inalienável do povo cubano de escolher um sistema político, econômico e sociocultural independente.
Os deputados argumentaram que as medidas coercitivas de Washington têm um impacto negativo sobre a economia cubana, seja nas áreas de energia, agricultura, saúde, turismo e cooperação humanitária.
Além disso, os parlamentares russos apontaram que o embargo tem um impacto negativo na esfera social do país, piora a situação financeira de milhões de cubanos, obstrui o fornecimento estável de alimentos, combustível e medicamentos, prejudicando assim a saúde e o bem-estar das pessoas.
O apelo enfatiza que as sanções dos EUA contra a nação caribenha são de natureza extraterritorial e constituem o principal obstáculo ao desenvolvimento de relações de parceria igualitária com Havana por vários estados e organizações internacionais.
Além disso, a Rússia considera que as medidas tomadas unilateralmente pelos EUA, ignorando as resoluções da ONU, violam os direitos e interesses legítimos dos cidadãos cubanos que vivem em outros países.
Em 23 de outubro, o Conselho da Federação (a câmara alta do parlamento russo) também adotou uma Declaração sobre a necessidade de acabar com o bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba.
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