Depois que a Assembleia Geral da ONU pediu mais uma vez o fim do cerco imposto à ilha há mais de seis décadas, a UE apontou que a medida tem um impacto prejudicial sobre a situação econômica do país caribenho.
A UE acredita que o fim do bloqueio poderia facilitar a abertura da economia cubana em benefício da população, enfatizou a delegação da UE na ONU.
Acrescentou que o comércio exterior e o investimento estrangeiro em Cuba são prejudicados pela estrutura legal aprovada pelos Estados Unidos em 1962.
A petição da Assembleia Geral da ONU na quarta-feira foi mais uma vez retumbante em seu apelo pelo fim do bloqueio contra a maior ilha das Antilhas, com 187 votos a favor, dois contra (Estados Unidos e Israel) e a abstenção da Moldávia.
Desde 1992, o fórum de 193 nações tem mantido uma posição firme e quase unânime contra esse conjunto de medidas unilaterais e hostis, cujas perdas totais são estimadas em US$ 499 bilhões em mais de seis décadas de aplicação.
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