O Ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, expressou o compromisso de aprofundar as relações com o continente africano e pediu apoio diplomático para os palestinos.
“Acreditamos que a África pode desempenhar um papel fundamental no apoio à causa palestina e no impedimento de Israel. Apreciamos os países africanos que apoiam a Palestina”, disse ele. Fidan.
A esse respeito, ele destacou a recente decisão da África do Sul de apresentar provas de genocídio cometido por Tel Aviv ao Tribunal Penal Internacional.
Ele abordou os grandes investimentos da Turquia na África nos últimos anos, bem como as 50 visitas do presidente Recep Tayyip Erdogan a 31 países durante suas duas décadas no poder.
Ele observou que o comércio com o continente ultrapassou US$ 35 bilhões no ano passado e que os investimentos diretos agora totalizam US$ 7 bilhões. “A Turquia está empregando uma abordagem abrangente e holística em termos de aprimoramento de nossa parceria comercial e econômica com o continente”, enfatizou.
Nos últimos meses, acrescentou, Ancara tentou mediar uma disputa entre a Etiópia e a Somália sobre as tensões causadas pela assinatura de um memorando de entendimento com a região semiautônoma da Somalilândia, além de fechar um acordo de mineração com o Níger.
O chefe da diplomacia turca reiterou seu apoio para que a UA se torne um membro permanente do Grupo dos Vinte (G20) e para a reforma do Conselho de Segurança da ONU.
“Devemos continuar nossos esforços para tornar a ONU mais relevante e capaz de enfrentar os complexos desafios do século. A reforma do Conselho de Segurança é fundamental nesse sentido”, disse ele, ao mesmo tempo em que pediu um maior envolvimento africano no conflito israelense-palestino.
A Terceira Conferência Ministerial de Revisão da Parceria África-Turquia contou com a participação de representantes de Angola, Chade, Comores, República Democrática do Congo, Egito, Guiné Equatorial, Gana, Líbia, Mauritânia, Nigéria, Sudão do Sul, Zâmbia e Zimbábue.
A próxima Cúpula África-Turquia será realizada em 2026, de acordo com anúncios feitos no domingo.
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