Segundo o meio de comunicação, Washington solicitou que qualquer ajuda humanitária para os deslocados e refugiados pela guerra israelense seja entregue através da Jordânia “para inspeção prévia”.
Os EUA também ameaçaram impor sanções à companhia aérea nacional do Líbano, a Middle East Airlines (MEA), se seus aviões fossem usados para transportar os feridos na operação terrorista de Israel que causou a explosão de dispositivos de comunicação em todo o país em setembro, acrescentou.
De acordo com o jornal, a embaixada dos EUA em Beirute recebe um “manifesto diário” de todos os passageiros que viajam pelo aeroporto Rafic Hariri, da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).
Desde a extensão da agressão israelense contra o Líbano, em meados de setembro, o Iraque tornou-se um importante fornecedor de ajuda humanitária.
Entretanto, a destruição por Israel da principal estrada que liga o Líbano à Síria prejudicou esses esforços de apoio ao país.
Washington continua a se intrometer na política interna de Beirute e está realizando misteriosas obras rodoviárias na área do subúrbio ao norte de Beirute, informou o Al Akhbar.
O próprio Al Akhbar informou em outubro a chegada a Beirute de uma equipe de segurança dos EUA com 15 oficiais da CIA com o objetivo de coletar informações de inteligência a serviço de Israel.
Nesse contexto, a mídia local informou que a embaixada dos EUA manteve conversações com aliados libaneses para iniciar um levante interno no interesse dos objetivos de Israel.
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