Um comunicado presidencial publicado em seu site de rede social X afirma que o presidente transitório do Chade, Mahamat Idriss Déby, está na área do ataque e viu a extensão dos danos.
As informações também indicam que haverá uma reorganização das tropas por meio de um reforço dos recursos de inteligência, logística, mobilidade e comunicação, a fim de iniciar uma resposta adequada.
Deby justificou sua decisão apontando que a aliança – que também inclui Camarões, Nigéria e Níger – parece ter caído em letargia e que não há esforços reais em campo. O ataque à base ocorreu em 27 de outubro na cidade de Barkaram, localizada na província de Lac, no oeste do país.
Nos últimos tempos, houve um aumento da violência na área onde o grupo radical nigeriano Boko Haram opera.
A organização, leal ao Estado Islâmico desde 2015, tem seu quartel-general no estado nigeriano de Borno, mas também ataca posições no Chade, Camarões e Níger, cujos exércitos apoiam o exército nigeriano nas operações contra ela.
De acordo com agências internacionais, o Boko Haram matou cerca de 35.000 pessoas e causou 2,7 milhões de deslocados internos.
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