Gil relatou em sua conta do Telegram que teve uma conversa telefônica com o ministro moçambicano de Relações Exteriores e Cooperação, “diante do ataque à democracia desse país irmão por aqueles que buscam desconsiderar as instituições e a vontade expressa pelo povo com seu voto”.
O diplomata sênior disse que, assim como na Venezuela, “temos certeza de que as forças das trevas serão derrotadas graças à unidade do povo e do governo de Moçambique, e a paz prevalecerá”.
No dia anterior, o presidente do país africano, Filipe Nyusi, pediu o fim dos protestos contra os resultados das recentes eleições, que a oposição política acusou de suposta fraude.
Nos últimos dias, a capital moçambicana, Maputo, tem sido palco de confrontos e protestos de rua por parte de partidários do candidato presidencial da oposição, Venancio Mondlane. Na semana passada, a Comissão Eleitoral Nacional proclamou a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e seu candidato, Daniel Chapo, o vencedor das eleições, que obteve 71% dos votos, de acordo com o órgão eleitoral.
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