Mais de 37 movimentos sociais venezuelanos e 40 comunas destacaram a importância de consolidar este processo revolucionário, que enfrenta o bloqueio imposto pelos Estados Unidos e mais de 900 medidas coercitivas unilaterais.
O encontro aprovou um documento político contra o imperialismo e o fascismo, que apelava ao reforço do Poder Popular como centro de integração das organizações de base.
O texto afirma que o encontro foi convocado para reforçar a unidade do movimento popular venezuelano “a partir da sua bela e poderosa diversidade em torno da defesa da Revolução Bolivariana e mais concretamente no caminho comunitário para o socialismo”.
Também concordaram em entregar o documento ao país para comunicar a Revolução “sobre as nossas contribuições para esta nova etapa de transição para o socialismo e para o Congresso Nacional do Bloco Histórico”, que terá lugar na próxima semana.
Os participantes declararam estar em luta ativa e permanente contra a agenda imperialista e o fascismo que procura, através da violência, da discriminação e da negação do chavismo, retirar o poder político legitimamente conquistado com a vitória popular do presidente Nicolás Maduro.
O objetivo desta reunião foi construir uma agenda comum de luta que “a partir de agora será levada a cabo em diferentes regiões do país, a fim de ampliar e fortalecer a organização e o raio de ação” da ALBA Movimientos, capítulo Venezuela.
Os movimentos sociais concordaram em realizar o simpósio “Comunicar a ALBA” no final de novembro, cujas contribuições serão levadas à Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da ALBA-TCP a se realizar em dezembro, no âmbito do 20º aniversário do bloco de integração.
O secretário executivo da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América-Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP), Jorge Arreaza, disse que falar da comunalização dos nossos povos é falar de descolonização e voltar a Simón Rodríguez, à sua originalidade e a seu projeto.
“É a partir deste território, disse, que podemos mudar definitivamente a estrutura da ordem social e econômica”.
Arreaza disse que na Venezuela estamos em uma guerra e temos de garantir os espaços da Revolução para a Revolução, “não podemos entregar o poder à direita no próximo ano”, disse, referindo-se às eleições regionais de 2025.
A agressão imperialista com suas tentativas de assassinato e agenda violenta, disse ele, deve ser combatida a partir da comunalização, da união do povo, dos trabalhadores do campo, com alianças produtivas e políticas de todos os setores da sociedade, segundo comunicado de imprensa da ALBA-TCP.
ga/jcd/jb