O evento reuniu cerca de 350 representantes de 170 organizações, entidades jornalísticas, think tanks, empresas e outras instituições de mais de 70 países, incluindo a agência de notícias latino-americana Prensa Latina.
Sob o tema principal Desenvolvimento e Revitalização: Uma Nova Jornada para o Sul Global, o encontro analisou a necessidade de impulsionar o sistema de governança universal para que ele caminhe em uma direção mais justa e razoável.
Os participantes do fórum concordaram que a coexistência harmoniosa e o aprendizado mútuo de diferentes civilizações são forças motrizes importantes para o progresso da humanidade.
Eles também consideraram que a mídia e os grupos de reflexão do Sul Global devem defender o respeito à diversidade, solicitar a promoção de intercâmbios e diálogos e promover o desenvolvimento.
Como parte do segundo e último dia, foram apresentadas e compartilhadas várias ideias e propostas sobre o uso de moedas locais nas relações de cooperação e comércio entre os países do bloco geopolítico.
Ontem, a Prensa Latina pediu a promoção de novas alianças para ampliar cada vez mais as mensagens.
Vamos fazer desta uma oportunidade memorável, orientada para a ação permanente de cada lugar ou responsabilidade que ocupamos, em busca de notícias mais próximas de nossas realidades, inclusivas e humanistas, disse Martha Isabel Andrés, editora-chefe da agência fundada em 16 de junho de 1959.
Em seu discurso no evento organizado pela Xinhua e pela Empresa de Comunicação do Brasil, Andrés lembrou os desafios que a Prensa Latina enfrentou ao sobreviver por mais de seis décadas e meia diante de vários obstáculos.
Houve muitas transformações no cenário da mídia internacional, mas nosso principal objetivo permaneceu inalterado: informar com uma mensagem alternativa, diferente daquela da grande mídia ocidental, e contar as histórias de povos e países cujas vozes geralmente não são ouvidas, enfatizou.
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