A entidade executa sua medição de pobreza monetária examinando se uma pessoa tem dinheiro suficiente para comprar gêneros alimentícios básicos. Essa metodologia tem duas classificações: extrema para famílias que não podem pagar uma cesta básica simples (CBA) e aquelas sem recursos para uma CBA estendida, explicou o relatório.
Embora tenha sido observado um crescimento na privação extrema de 8,3% da população em 2020 para 8,7% em 2022, em 2023 houve uma leve redução para 8,6%, o que não melhorou o desempenho ruim dos anos anteriores.
De modo geral, o estudo da CEPAL mostrou uma redução das dificuldades na América Latina em 2023 para 27,3%, uma queda de 1,5 ponto em relação ao ano anterior e mais de cinco pontos em relação a 2020.
O estudo constatou que, no total, 172 milhões de pessoas estavam vivendo na pobreza em 2023 na América Latina, das quais 66 milhões estavam em extrema pobreza.
Nesse sentido, acrescentou o relatório, a taxa de indigência na América Latina diminuirá 0,5 ponto percentual em 2024 em comparação com o ano anterior, atingindo 26,8% da população regional, o valor mais baixo desde 1990.
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