A vice-chefe de operações e proteção da Monusco, Vivian Van de Perre, reafirmou o compromisso durante uma visita no dia anterior ao território de Beni, na província de Kivu do Norte, onde se reuniu com autoridades para coordenar e implementar diretrizes operacionais.
“Nós nos reunimos com o comandante de operações do Sokola 1, general Bruno Mandevu, para discutir como podemos melhorar juntos a luta contra o ADF”, explicou Van de Perre, que lembrou que o ativismo desse e de outros grupos armados afeta não apenas a segurança da RDC, mas também a sub-região dos Grandes Lagos.
A representante da Monusco expressou a esperança de que o Processo de Luanda contribua para a paz no leste do país, mas também para a resolução de conflitos entre países vizinhos, como é o caso de Ruanda e da RDC.
As ADF, um grupo ligado ao Estado Islâmico, deixou um rastro de morte em Ituri e, mais recentemente, transferiu suas atividades com mais força para a província de Kivu do Norte, onde cometeu mais de 200 assassinatos nos últimos meses.
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