As empresas de distribuição já liberaram os horários para os próximos três dias.
O Equador tem sofrido apagões prolongados desde 23 de setembro.
O governo atribui a crise energética à pior seca dos últimos 60 anos, embora especialistas e cidadãos apontem que a origem da emergência está na falta de investimento e previsão das autoridades, que não adotaram medidas diante dos relatórios que previam a seca.
O Instituto Nacional de Meteorologia e Hidrologia (Inamhi) alertou que as condições climáticas desta semana não favoreceriam a recuperação dos níveis de água nas áreas de influência das principais usinas hidrelétricas.
A ministra responsável pela pasta de energia, Inés Manzano, revelou na terça-feira que está em negociações com empresas colombianas privadas para a compra de eletricidade, com a qual espera pôr fim aos prolongados apagões no país.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, nomeou Arturo Félix Wong, ex-ministro do governo, como conselheiro na embaixada da Colômbia, onde será encarregado de negociar a compra de eletricidade.
O canal local Teleamazonas vazou um documento preliminar afirmando que o país vizinho voltará a vender energia ao Equador, embora ainda não haja informações oficiais sobre o assunto.
Por enquanto, os cortes de energia continuarão por 12 horas, causando perdas econômicas.
O setor empresarial estima perdas entre três bilhões e meio e quatro bilhões de dólares, já que as pequenas empresas fecham as portas e demitem funcionários.
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