A assinatura dos documentos teve lugar no Salão Dario do Centro de Convenções Olof Palme da capital, no marco da 17ª Cúpula Empresarial China-América Latina e Caribe (China-LAC).
A primeira assinatura ocorreu entre representantes da empresa chinesa CAMC e o Ministério de Transporte e Infraestrutura (MTI) da Nicarágua sobre o contrato de engenharia, aquisição e construção do porto de águas profundas de Bluefields, na região da costa do Caribe.
As autoridades do MTI também assinaram um acordo com a gigante asiática CCSA para o projeto e a implementação de um centro de logística inteligente na Nicarágua, em cooperação com as instalações da Nicaraguan Port Company.
Outro dos acordos assinados foi para a construção do Novo Mercado Oriental, entre a Secretaria de Promoção de Investimentos e Exportações do governo sandinista e a empresa chinesa Actisa.
Enquanto isso, a Secretaria de Investimentos e Exportações da Nicarágua (Spiex) e a empresa American Recycling assinaram um acordo para a construção de uma usina de reciclagem de metais, que será localizada no departamento de Masaya.
No setor de energia, foi assinado um contrato entre o Ministério de Energia e Minas da Nicarágua e a empresa chinesa CCCC para a construção do parque eólico El Barro.
Além disso, o Instituto Nicaraguense de Seguridade Social e a Sinopharm assinaram um acordo de cooperação para o fornecimento de produtos farmacêuticos na Nicarágua e o projeto e a construção de um centro regional de produção e distribuição de medicamentos.
Durante a cerimônia, o assessor presidencial para investimentos e cooperação internacional da Nicarágua, Lauereano Ortega, destacou a importância desses projetos, pois eles proporcionarão oportunidades de emprego, criarão prosperidade no país e ajudarão a erradicar a pobreza.
Ortega agradeceu ao presidente da China, Xi Jinping, por cooperar de maneira respeitosa e solidária e por trabalhar em conjunto para o benefício mútuo e o desenvolvimento da Nicarágua.
Ele também destacou a plena participação das empresas do país asiático na economia nicaraguense e, por meio desse país, na região da América Central.
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