Em 9 de novembro, o Ministério do Trabalho suspendeu Abad de suas funções por 150 dias, sem remuneração, por “abandono injustificado do trabalho por três ou mais dias úteis”, com base no fato de que ela não chegou de Israel, onde era embaixadora, na Turquia na data estabelecida pelo Ministério das Relações Exteriores.
A convocação de Núñez foi resultado de uma resolução legislativa que desconsidera a sanção e considera que esse setor do governo é o único com poderes para tomar medidas contra um vice-presidente.
No entanto, os membros da assembleia solicitaram ao Tribunal Constitucional uma ação de interpretação, ao mesmo tempo em que pediram às instituições públicas e aos órgãos de controle que iniciassem processos de investigação relacionados à medida contra a vice-presidenta.
Além disso, quatro legisladoras de diferentes partidos solicitaram o início de um processo de impeachment contra Núñez pela sanção administrativa imposta a Abad.
A penalização do segundo chefe do executivo levou à nomeação de Sariha Moya como vice responsável, enquanto políticos e juristas de diferentes tendências ideológicas criticaram a decisão do executivo de suspender Abad como inconstitucional.
Abad, que compareceu virtualmente ao plenário do parlamento na semana passada, declarou que o governo estava procurando uma maneira de desqualificá-la para que ela não assumisse a presidência quando o atual presidente, Daniel Noboa, tirar uma licença para fazer campanha para as eleições de 2025.
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