A maior mobilização foi a das organizações de mineiros informais, que foram mantidas à distância pela polícia com gás lacrimogêneo.
Os manifestantes, que se definem como mineiros artesanais, se opõem ao fim do status provisório em que operam e exigem um prazo de dois anos para sua formalização, rejeitando um projeto de lei anunciado recentemente pelo governo que dá um prazo de seis meses para esse processo.
Os protestos vêm ocorrendo há vários dias em Lima e em outras regiões, e os líderes do movimento argumentam que a nova legislação mantém a obrigação que os impediu de concluir a formalização de suas operações, ou seja, assinar um contrato com as empresas formais em cujas áreas de concessão eles trabalham.
Um dos líderes disse que 95 porcento dos mineradores artesanais não conseguiram se formalizar porque as empresas não concordam em assinar contratos de operação com eles, e eles acreditam que o objetivo do governo é expulsá-los das áreas que ocupam.
Eles também apontam que o projeto prevê que aqueles que não puderem ser legalizados serão transferidos para zonas especiais, onde, segundo eles, não há minerais.
Uma campanha empresarial alega que a mineração artesanal ou informal mascara a mineração ilegal, como o Estado descreve a mineração que opera em áreas ambientalmente protegidas ou usa maquinário ou substâncias proibidas.
Por outro lado, a Federação Médica Peruana iniciou uma greve que o Ministro da Saúde, César Vásquez, tentou minimizar e por meio da qual eles exigem que, no orçamento de 2025, o Parlamento aloque fundos para um aumento salarial pendente.
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