O evento reúne mais de 300 participantes e é organizado pelo Ministério da Cultura e Turismo, a Administração Nacional do Patrimônio Cultural e o governo provincial de Zhejiang.
As discussões giram em torno de temas como a diversidade de civilizações em uma perspectiva global, ressonâncias literárias no desenvolvimento humano e a evolução das tradições musicais em contextos contemporâneos.
O fórum usa as ruínas arqueológicas de Liangzhu, tombado como Patrimônio Mundial da UNESCO em 2019, como um testemunho das conquistas culturais da antiguidade.
O local, situado na bacia do rio Yangtze, é considerado um dos primeiros exemplos de civilização na China, que tem mais de cinco mil anos de história.
Zhang Hailong, escritor e documentarista, enfatizou que o aprendizado mútuo é fundamental para o Fórum de Liangzhu.
“É como olhar em um espelho: a interação com outras civilizações nos ajuda a refletir sobre nós mesmos”, disse ele.
Bobby Borg, professor da Universidade do Sul da Califórnia, EUA, enfatizou a importância de encontrar um entendimento comum que permita o desenvolvimento conjunto da música, da cultura e da humanidade.
Os destaques do fórum incluíram a apresentação do projeto “A Comprehensive Collection of Ancient Chinese Paintings” (Uma Coleção Robusta de Pinturas Chinesas da Antiguidade, em tradução livre), que reúne mais de 12.400 obras de mais de 260 museus e outras instituições culturais, bem como um concerto especial intitulado “Echoes of Liangzhu” (Ecos de Langzhu, em tradução livre).
Descobertas arqueológicas sugerem que a antiga cidade de Liangzhu, datada de 5.300 a 4.300 anos atrás, era um centro urbano complexo com uma clara divisão urbano-rural que dependia muito de recursos importados, como grãos e carne.
O local veio à tona pela primeira vez em 1936, quando artefatos de cerâmica e pedra foram descobertos, seguidos pela descoberta de um número significativo de tumbas, altares e fundações de palácios em grande escala nas décadas de 1980 e 1990.
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