Cerca de 1,4 milhões de pessoas, de uma população total de mais de três milhões, estão registradas para decidir o futuro deste país desértico do sul da África.
Quinze candidatos estão se postulando para a presidência, entre eles Netumbo Nandi-Ndaitwah, atual vice-presidente e candidata do partido governante, Organização do Povo da África Sul-Ocidental (Swapo, em inglês).
A provável vitória de Nandi-Ndaitwah representaria um salto sociopolítico na Namíbia, pois ela seria a primeira mulher a ocupar a mansão executiva deste país do cone sul africano.
A Namíbia é uma ex-colônia alemã que, após a derrota de Berlim na Primeira Guerra Mundial, foi confiada a África do Sul, onde vigorava o sistema de apartheid.
O colapso do governo minoritário branco sul-africano após sua derrota em Angola e a independência das ex-colônias portuguesas na África favoreceram, em 1990, a independência e o acesso ao poder da Swapo, que lutava contra a ocupação sul-africana, e de seu líder, Sam Nujoma, à presidência.
O último presidente eleito, Hage Geingob, morreu no cargo em fevereiro passado, e o vice-presidente de Geingob, Nangolo Mbumba, tornou-se chefe de Estado.
Os resultados dessas eleições são esperados para o fim de semana.
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