O anúncio foi feito pelo Escritório de Navegação por Satélite da China durante um simpósio realizado na capital, que comemorou os 30 anos do lançamento do sistema.
De acordo com o planejamento, estão previstos avanços tecnológicos importantes até 2025, o lançamento de três satélites experimentais em 2027 e o início da implantação da rede em 2029. Espera-se que o sistema completo esteja operacional em 2035.
A próxima versão oferecerá serviços de navegação, posicionamento e cronometragem em tempo real de alta precisão, variando de metros a decímetros e cobrindo tanto a superfície da Terra quanto o espaço próximo à Terra.
Além disso, a constelação será otimizada com satélites em órbitas altas, médias e baixas para melhorar a precisão espaço-temporal e os recursos autônomos do sistema.
O projeto também prevê a integração de uma infraestrutura terrestre mais eficiente, permitindo operações ininterruptas, troca contínua de dados e alocação flexível de recursos.
De acordo com Yang Changfeng, projetista-chefe do BDS, a meta para 2035 é construir um sistema espaço-temporal nacional mais inteligente, confiável e flexível, avançando em direção a uma navegação mais integrada e moderna.
O sistema BeiDou, cuja construção começou em 1994, concluiu as fases BDS-1 em 2000 e BDS-2 em 2012.
A terceira geração, BDS-3, começou a operar em 2020, tornando a China o terceiro país do mundo com um sistema de navegação global independente.
Os serviços e produtos relacionados ao Beidou são atualmente exportados para mais de 130 países, permitindo aos usuários opções diversificadas, aprimorando as aplicações tecnológicas e promovendo o desenvolvimento industrial, de acordo com um relatório divulgado em outubro deste ano.
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