Debela especificou que a produção africana do grão aromático contribui com cerca de 12% desse item a nível mundial, o que representa uma oportunidade para a criação de emprego e aumento das receitas de exportação.
Nesse sentido, destacou o crescimento das exportações de café de Adis Abeba, que ultrapassam os bilhões de dólares, um sinal do potencial de sucesso coletivo entre as nações produtoras.
Ele considerou a colaboração essencial e instou os países membros a adotarem medidas coordenadas e transparentes para impulsionar as vendas no mercado internacional, garantindo ao mesmo tempo práticas de produção sustentáveis.
Da mesma forma, a necessidade de aderir aos novos regulamentos da União Europeia (UE), como o EUDR (põe fim ao consumo de produtos associados ao desmatamento) e a diretiva sobre a devida diligência em questões de sustentabilidade corporativa (CS3D, por sua sigla em inglês)
Este último obriga as empresas na UE e fora dessa comunidade a realizarem a devida diligência em matéria de direitos humanos e ambiente.
A este respeito, o gestor garantiu que a Etiópia está empenhada em manter cadeias de abastecimento livres de desflorestação e uma gestão florestal sustentável para melhorar as capacidades de exportação.
Além disso, abordou a importância das parcerias público-privadas para impulsionar a indústria cafeeira de África, referindo-se às colaborações bem-sucedidas com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial que ajudaram a aumentar a qualidade e a produção de café para os mercados internacionais.
Revelou que o país africano espera discussões que visem melhorar a produtividade e a sustentabilidade do sector no continente. As reuniões anuais reúnem especialistas e partes interessadas de vários países produtores, proporcionando uma plataforma de colaboração e inovação para superar desafios.
Ele reiterou o compromisso da Etiópia de liderar o caminho para a excelência do café africano.
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