Após a reunião, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, destacou os principais consensos alcançados entre as partes.
Os líderes concordaram em fortalecer o mecanismo de cooperação entre a China e a Ásia Central, de acordo com os acordos da última Cúpula de Xian, e em apoiar o Cazaquistão na organização da próxima reunião entre os presidentes, prevista para 2025.
Além disso, serão iniciadas negociações sobre um plano de ação ligado à construção da Iniciativa Cinturão e Rota, um tratado de cooperação permanente entre os países envolvidos e outros projetos setoriais importantes.
O Ministro das Relações Exteriores da China enfatizou a importância da modernização compartilhada e, nesse sentido, apontou seis áreas prioritárias: comércio, investimento industrial, conectividade, recursos minerais, agricultura moderna e mobilidade entre os povos.
Os presentes destacaram a expansão da cooperação em áreas como a aplicação do sistema BeiDou, a redução da pobreza, o controle da desertificação e o ensino superior.
Na área de segurança, eles concordaram em implementar iniciativas abrangentes para combater o terrorismo, proteger a estabilidade regional e apoiar a reconstrução pacífica do Afeganistão.
Os países também reiteraram sua rejeição à interferência estrangeira e a qualquer tentativa de desestabilização na Ásia Central.
Em termos culturais, eles promoveram a troca de experiências de governança, a expansão de projetos educacionais e de saúde, bem como o fortalecimento dos laços culturais.
A China anunciou que, nos próximos três anos, oferecerá 1.500 vagas de treinamento e 600 bolsas de estudo para os países da Ásia Central.
Os ministros das relações exteriores presentes reafirmaram sua defesa do multilateralismo e sua oposição a políticas protecionistas, e pediram um mundo multipolar e uma economia global inclusiva.
Eles também se comprometeram a apoiar a China em sua presidência rotativa da Organização de Cooperação de Xangai, promovendo o desenvolvimento e a estabilidade na região.
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