De acordo com a polícia, as manifestações ocorreram na capital e em outras cidades, como Nampula e Zambézia.
A mídia local, citando Orlando Mudumane, porta-voz do Comando Geral da Polícia, informou que houve confrontos entre as forças de segurança e os manifestantes armados com pedras, facas e facões.
Mondlane, o candidato presidencial derrotado, não reconhece os resultados das eleições de 9 de outubro e os acusa de serem fraudulentos, tendo se declarado vencedor da África do Sul, onde reside atualmente.
Também convocou um protesto nacional de uma semana, de 4 a 11 de dezembro, com o objetivo de desestabilizar o país.
De acordo com os resultados publicados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), o pró-governo Daniel Chapo venceu as eleições presidenciais com 70,67% dos votos.
Chapo, por sua vez, pediu diálogo e calma após o anúncio de sua vitória nas recentes eleições no país.
Chapo enfatizou que não é através de protestos de rua que Moçambique se desenvolve, mas através da paz, diálogo, harmonia, segurança e conversação.
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