Ele discursou na 65ª reunião de cúpula do Mercado Comum do Sul (Mercosul), em que ele, seus colegas do bloco e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciaram o consenso para a adoção de um tratado estratégico de integração, incluindo o livre comércio.
Lula disse que o texto alcançado “difere bastante daquele anunciado em 2019”.
Ele observou que foram herdadas condições inaceitáveis naquela época.
Preservamos nossa independência para decidir sobre políticas públicas e preservar nosso setor industrial, observou.
Nossos países investiram enormes recursos políticos e diplomáticos para criar um dos maiores mercados do planeta, disse ele.
Ele considerou o acordo com a UE equilibrado, garantindo mercados para as exportações sul-americanas e atraindo investidores para a região.
A integração fortalece nossas sociedades e promove a inserção no mundo.
Ele destacou que o comércio interno é de 55 bilhões de dólares, 75% dos quais são produtos de alto valor agregado, disse ele.
Ele disse que o Mercosul é um exemplo de como é possível conciliar o desenvolvimento econômico com a proteção ambiental.
Sobre o assunto, ele lembrou que os países da região têm sofrido com secas, incêndios florestais e outras consequências das mudanças climáticas.
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