Segundo a prestigiosa instituição cubana, as projeções se realizarão na Sala Manuel Galich, sempre às 17:00 horas locais, e começarão com “Obispo rojo” (2024), do mexicano Armando Francesco Taboada.
O filme de 196 minutos, uma coprodução entre México, Argentina, Brasil e Cuba, conta a história do bispo mexicano Sergio Méndez Arceo, que na década de 1970 desafia as ditaduras latino-americanas para promover uma revolução espiritual no mundo.
Amanhã, será exibido o documentário cubano de longa-metragem “Maisinicú medio siglo después”, do diretor Mitchell Lobaina, que faz uma retrospectiva das filmagens do clássico do cinema cubano “El hombre de Maisinicú” (1973), de Manuel Pérez.
Na quarta-feira, “Chile, las imágenes prohibidas” (2013), um filme de 66 minutos do diretor Patricio Caldichoury que explora o funeral do poeta Pablo Neruda, que se tornou a primeira manifestação contra a tirania e os eventos ligados ao golpe de Estado perpetrado contra o presidente constitucional Salvador Allende.
Sua morte e o Palácio de la Moneda em ruínas após o bombardeio, o Estádio Nacional transformado em um campo de prisioneiros onde opositores do regime são torturados e assassinados, são algumas das memórias capturadas no filme.
Na quinta-feira, será apresentado o filme cubano de 2024 “Em nombre de la esperanza”, de Iván Gutiérrez, que resume a viagem do líder Fidel Castro Ruz aos Estados Unidos entre 15 e 27 de abril de 1959.
A Casa das Américas encerrará este ciclo de exibições na sexta-feira com “El camino de Santiago: Desaparición y muerte de Santiago Maldonado” (2018), do renomado cineasta argentino Tristán Bauer.
De acordo com a sinopse, na Patagônia argentina, 78 dias após o desaparecimento de Santiago Maldonado, de 28 anos, seu corpo aparece sem vida às margens do rio Chubut.
O que aconteceu? Quem foram os responsáveis? Como seu corpo chegou lá? são algumas das questões levantadas pelo documentário.
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