Esta instituição reúne material e acervos relacionados à revolução cubana, e foi criada em 12 de dezembro de 1959 por decreto do Ministério das Forças Armadas Revolucionárias (Minfar), assinado pelo então Ministro das FAR e atual dirigente, Raúl Castro.
O Palácio Presidencial foi construído entre 1909 e 1920 para ser a sede do governo provincial de Havana, mas em 1917 o presidente Mario García Menocal o escolheu para ser a sede do Executivo nacional. Em 1974 tornou-se o próprio Museu da Revolução e em 2010 foi declarado Monumento Nacional.
A base do acervo inicial do museu foi o material recolhido pela heroína Celia Sánchez Manduley (1920-1980), combatente do Movimento 26 de Julho na Sierra Maestra. A dimensão e o valor das suas coleções, bem como o constante trabalho cultural, histórico e político que realiza, fazem deste museu de história o mais importante do país.
O busto de José Martí, a bandeira da Estrela Solitária e os impactos das balas dos acontecimentos de 13 de março de 1957 dão as boas-vindas a este centro que guarda parte da memória cubana.
Suas mais de 30 salas expositivas abrigam cerca de nove mil peças de diferentes fases da luta pela independência. As salas expositivas abrangem cada etapa da história cubana, já que o museu se passa nos cenários das ações de 13 de março no Palácio, assalto do movimento estudantil na década de 1950.
Além das exposições permanentes, este centro divulga a história de Cuba em escolas próximas. Seus especialistas ministram palestras para as novas gerações e nos finais de semana realizam projetos sistemáticos de divulgação cultural.
O Castillo de la Punta e a base do Monumento a José Martí na Plaza de la Revolución foram os primeiros locais onde se instalou este museu, até que em 4 de janeiro de 1974 foi inaugurada uma exposição na sua atual sede, o antigo Palácio Presidencial.
O Palácio Presidencial começou a ser construído em 1909 e foi inaugurado em 31 de janeiro de 1920. Em 1976 o Memorial Granma (iate onde Fidel Castro veio à frente de 82 expedicionários para iniciar a guerra) foi construído como anexo.
No piso térreo do edifício, uma sala é dedicada à Cuba contemporânea, cujo conteúdo abrange desde 1990 até ao presente. Há também um espaço monográfico sobre os acontecimentos mais importantes ocorridos durante os 45 anos em que o edifício funcionou como Palácio Presidencial e a história da sua transformação em museu.
Dedicado à história da Revolução, abrange o período desde 1959, mas sobretudo a fase dos primeiros anos após o triunfo, quando se realizam as principais transformações e o povo enfrenta escaladas agressivas, com um momento transcendente na invasão de Playa Girón, em 19 de abril de 1961 e a crise de outubro de 1962.
A entrada principal do Museu é ladeada pelos restos da guarita Angel, parte do muro que cercava Havana na época colonial, e pelo canhão autopropelido SAU-100 usado por Fidel Castro durante os combates na Baía dos Porcos.
É um museu muito interessante que atrai a atenção dos caminhantes e principalmente de muitas pessoas de outros países.
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