É uma reação ao acordo técnico aqui aprovado no sábado passado no âmbito da 65.ª cimeira do Mercosul, com a participação da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Uma reunião de representantes sindicais da região determinou nesta capital que o que foi acordado entre os líderes do bloco é prejudicial aos trabalhadores dos países que compõem o grupo.
O Ccscs é o grupo de coordenação das centrais sindicais do cone sul-americano com ato constitutivo adotado em Buenos Aires em 1968.
Em coletiva de imprensa aqui participaram o secretário-geral do grupo, o brasileiro Quintino Severo, e dirigentes sindicais do Uruguai, Paraguai, Chile e Argentina, que defenderam a continuidade do Mercosul como esquema de integração regional.
Mas ao mesmo tempo consideraram que o pré-acordo alcançado entre o Mercosul e a União Europeia deixava de fora os trabalhadores, tanto na América do Sul como nos países europeus.
“É um acordo secreto, sem transparência e carece de informação clara sobre o conteúdo das suas cláusulas”, disse o secretário-geral do Ccscs em conferência de imprensa.
“Isso só beneficiará a agricultura, as grandes propriedades e o agronegócio”, disse Quintino.
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