Aí, pelas 11h00, hora local, terá lugar a dissertação da Doutora Lázara Menéndez intitulada “O legado de Wifredo Lam: Arte. Identidade e Descolonização”.
A seguir, será vista uma apresentação da companhia de dança contemporânea Perro calle, conforme noticiou a fonte em seus canais digitais.
Lam é considerado o mais universal dos pintores cubanos e é creditado por introduzir a cultura negra na pintura da ilha.
Desenvolveu um trabalho inovador que integra elementos de origem africana e chinesa presentes no país.
Nasceu em 8 de dezembro de 1902 em um bairro humilde de Sagua la Grande, Villa Clara, no centro de Cuba, e era filho de um comerciante e notário chinês e de uma mulata crioula, mistura de sangue africano, espanhol e aborígine.
A sua pintura combina a influência do movimento plástico de vanguarda e da arte moderna, com formas artísticas em que a presença e o vigor criativo do povo africano são apreciados e sentidos.
Este ano, em saudação ao 122º aniversário do seu nascimento, inúmeras homenagens lhe são prestadas, e Lam tem um lugar especial na XV Bienal de Havana, que decorrerá até 28 de fevereiro em Cuba, com exposições das mais relevantes artes contemporâneas de diversos países sob o lema Horizontes Compartilhados.
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