É perfeitamente possível que voltemos à ação rapidamente, advertiu o presidente do sindicato, Arnaud Rousseau, em declarações à RTL, que garantiu que os trabalhadores rurais não estão dispostos a esperar mais.
De acordo com o líder, os fazendeiros não gostariam de tomar as festividades de fim de ano como reféns, mas talvez sejam forçados a isso.
Não sei quantos ultimatos já demos e a verdade é que não estamos dispostos a esperar mais, disse ele, referindo-se às demandas do setor por rendimentos mais altos, à luta contra a concorrência desleal e à eliminação de regulamentações e burocracia.
Nas últimas semanas, a Fnsea, Los Jóvenes Agricultores, a Coordinadora Rural e outros sindicatos retomaram o movimento de protesto, com bandeiras como a rejeição do acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, alegando um resultado desvantajoso com a importação de carne e outros produtos da Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai.
Embora as mobilizações não tenham atingido a escala das do início do ano, quando o bloqueio das rodovias por tratores paralisou o país, elas estão causando preocupação entre as autoridades.
As ameaças dos fazendeiros ocorrem em um cenário político tenso, após a renúncia, na semana passada, do primeiro-ministro censurado Michel Barnier e de seu gabinete, e a expectativa de que seu substituto seja nomeado nas próximas horas.
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