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Emergência no Trópico de Cochabamba: pedirão a prisão de Evo Morales

Emergência no Trópico de Cochabamba: pedirão a prisão de Evo Morales

La Paz, 17 dez (Prensa Latina) Enquanto o Trópico de Cochabamba permanece hoje em emergência em torno do ex-presidente da Bolívia Evo Morales, o Ministério Público confirmou que pedirá seis meses de prisão preventiva contra o líder indígena, informou uma fonte oficial.

O procurador-geral do Estado, Róger Mariaca, declarou que, em vista da acusação oficial e do indiciamento por tráfico de pessoas e contrabando na Promotoria Departamental de Tarija, será solicitado um período de seis meses de prisão preventiva.

Por sua vez, depois de saber que um mandado de prisão havia sido emitido contra o ex-presidente, o senador do Movimento ao Socialismo pró-Morales, Leonardo Loza, sustentou que o líder indígena não estava ciente desse processo porque nunca havia sido notificado ou convocado em sua casa no Chapare.

De acordo com o legislador, essa decisão contra Morales expressa o “medo político” do governo em relação a ele, por isso ele denunciou que o processo é político e que o devido processo não é observado na Bolívia.

Quando perguntado se há alguma garantia para que a polícia notifique o ex-presidente, Loza se limitou a dizer que é o governo que deve dar garantias a todas as instituições e lembrou que o Trópico de Cochabamba, reduto político de Morales, está em estado de emergência há muito tempo.

No dia anterior, a promotora de Tarija, Sandra Gutiérrez, confirmou que havia acusado formalmente o ex-presidente pelo crime de tráfico de pessoas, com a circunstância agravante de que ele teria cometido esse crime quando era presidente. Argumentou também que a mãe da suposta vítima, Idelsa Pozo Saavedra, foi nomeada como ré no caso e identificou a então menor de idade como Cindy S.V.P.

Explicou que o mandado de prisão contra Morales foi emitido em 16 de outubro por não ter comparecido para testemunhar perante a denúncia contra ele pelo suposto relacionamento que teve em 2015 com uma menor, do qual nasceu uma menina, afirmou.

Gutiérrez lembrou que o pai de Cindy S.V.P. foi preso em outubro e está na prisão desde então.

No entanto, ela esclareceu que a polícia não poderia executar o mandado de prisão contra Morales no Chapare porque a operação poderia desencadear uma resistência organizada, com o risco político e social correspondente nessa região do departamento de Cochabamba.

Informou que os relatórios policiais indicam que as áreas de influência onde o primeiro ex-presidente indígena da Bolívia supostamente se encontra estão sob proteção e que o endereço que ele teria dado também é desabitado e sem movimento substancial.

Gutiérrez reiterou que solicitará a prisão preventiva de ambas as pessoas e um alerta de imigração porque há um “risco de fuga, de obstrução e outros que, na audiência, fundamentaremos, bem como todos os fatos, evidências e provas acumuladas”.

lam/jpm/jb

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