Segundo a agenda, a reunião começará às 14:00 horas locais na Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva da Câmara Baixa do Congresso.
Milei anunciou recentemente que seu conselheiro Demian Reidel divulgará os detalhes do programa em uma coletiva de imprensa no dia 20.
Não apenas planejamos desenvolver a usina Atucha III, mas também queremos trabalhar em reatores pequenos e modulares, que poderemos exportar”, disse o presidente, que deu ênfase especial à promoção da inteligência artificial.
“A contradição, no entanto, é evidente: o governo procura promover o campo nuclear quando, desde que assumiu o cargo, a única coisa que fez foi desfinanciá-lo”, advertiu o jornal Página 12.
A administração libertária suspendeu a construção dos reatores Carem e RA-10, cujas obras estavam em fase de conclusão; desfinanciou as organizações de ciência e tecnologia que os gerenciavam; e provocou a queda do poder aquisitivo de muitos profissionais da Comissão Nacional de Energia Atômica (CNEA), que agora procuram opções em outras latitudes, acrescentou o jornal.
Além disso, argumentou que mais de 600 pessoas foram demitidas nas empresas terceirizadas envolvidas na construção dos reatores e que a CNEA acumulou milhões de dólares em dívidas com seus contratados.
Em declarações ao jornal, a ex-presidente da CNEA, Adriana Serquis, disse que “Milei está anunciando o lançamento de um plano que, na realidade, já existia. Tudo o que ouvi ele mencionar sobre o futuro já existe e, na verdade, estão tentando suspendê-lo”.
Em 2022, a Argentina assinou um acordo com a China no valor de US$ 8,3 bilhões para financiar a construção de Atucha III.
A China se comprometeu a financiar 85% do projeto, com os 15% restantes a serem renegociados.
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