Ambos os eventos representaram um marco nos laços bilaterais que, desde esse dia em 2014, vêm tentando se normalizar por acordo de ambas as partes, após a ruptura por decisão unilateral de Washington desde janeiro de 1961.
Esse impasse, que durou apenas a última parte do governo republicano de Barack Obama, levou à libertação imediata e ao retorno à ilha de três dos cinco combatentes antiterroristas que estavam cumprindo penas nos Estados Unidos.
“Os #LosCincoHéroes antiterroristas se abraçaram livremente em Havana. A promessa de #Fidel (Castro) foi cumprida. Parabéns #Cuba. Faz 10 anos desde o retorno a #Cuba de Gerardo (Hernández), Antonio (Guerrero) e Ramón (Labañino), 3 dos 5 heróis que por mais de 16 anos estiveram presos nos EUA por defenderem sua pátria do terrorismo organizado e financiado por aquele país”, escreveu Díaz-Canel no X.
Naquele dia memorável, o então presidente cubano, general do exército Raúl Castro, fez o anúncio em cadeia nacional de rádio e televisão, enquanto seu homólogo disse que havia instruído seu secretário de Estado, John Kerry, a “restabelecer as relações diplomáticas”.
No mesmo dia, Cuba recebeu Gerardo Hernández, Ramón Labañino e Antonio Guerrero, que se reuniram com familiares e seus companheiros de crime, libertados anteriormente, Fernando González e René González.
Assim, os cubanos comemoraram outro sucesso do líder histórico de seu processo revolucionário, Fidel Castro, quando anos antes ele previu que os combatentes retornariam à sua terra natal, apesar das sentenças impostas após um longo e complicado processo judicial nos tribunais dos EUA.
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