A homenagem, na necrópole de Colón, na capital, também contou com a presença do secretário de organização do Partido Comunista de Cuba (PCC), Roberto Morales, assim como dos principais chefes das Forças Armadas Revolucionárias e do Ministério do Interior, junto a familiares e companheiros de armas do comandante Camacho.
De acordo com a televisão nacional, na despedida de luto, o comandante do Exército Rebelde, José Ramón Machado Ventura, destacou o brilhante histórico de serviços prestados por Camacho à pátria e à Revolução.
Entre eles, destacou sua militância na ortodoxia e no Movimento 26 de Julho, sua participação na luta clandestina, junto com Frank País, e sua liderança no levante de 5 de setembro de 1957 em Cienfuegos e na criação da frente guerrilheira em Camagüey (leste).
Também seu trabalho durante esses 66 anos da Revolução, tanto no PCC como no Governo, nas Forças Armadas Revolucionárias, no serviço exterior e no desenvolvimento integral da península de Guanahacabibes, na província de Pinar de Río (oeste).
Camacho foi uma figura indispensável na história da Revolução; suas qualidades como líder, sua experiência acumulada na luta e sua proximidade com Fidel Castro lhe permitiram compreender claramente os objetivos da Revolução nascente, lembrou Machado Ventura.
Junto com sua esposa e companheira de luta de toda a vida, ele formou uma família que educou nos princípios que defendeu durante sua existência centenária e exemplar, destacou.
O comandante Julio Camacho Aguilera faleceu em 14 de dezembro, aos 100 anos de idade.
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