Em um momento em que a soberania do Panamá está sendo novamente ameaçada, nos unimos ao clamor e à demanda desse povo corajoso, que conhecemos muito bem, em solidariedade e na voz da grande pátria, lembrando seu heroísmo e lutas vitoriosas”, destacou uma mensagem do Executivo sandinista.
Ele acrescentou que eles são irmãos nas nobres batalhas de ambos os povos, para viver em suas próprias terras sagradas, com suas bandeiras erguidas e seguros de sua dignidade histórica.
O nome do General Omar Torrijos Herrera, herói do Panamá e da Nossa América, vibra cada vez mais alto hoje na memória e na glória de seu trabalho e no grande legado que ele devolveu ao seu povo”, enfatizou.
O presidente do Panamá, José Mulino, por meio de uma mensagem na rede social X, indicou que a rota interoceânica “é panamenha e continuará sendo”.
Mulino fez essas declarações em resposta à ameaça de Trump, que assumirá o cargo em 20 de janeiro, de que exigirá a devolução do canal se o Panamá não reduzir as tarifas cobradas por seu trânsito.
Como presidente, quero expressar com precisão que cada metro quadrado do Canal e suas áreas adjacentes pertencem ao Panamá e continuarão a pertencer ao Panamá. A soberania e a independência do nosso país não são negociáveis”, disse o líder panamenho.
Ele ressaltou que a hidrovia interoceânica foi construída pelos Estados Unidos, que a inauguraram em 1914 e a administraram até sua transferência para o Panamá em 31 de dezembro de 1999.
Isso foi estabelecido nos Tratados Torrijos-Carter, assinados em 7 de setembro de 1977 em Washington pelo então chefe de governo do Panamá, general Omar Torrijos (1968-1978), e pelo presidente dos EUA, Jimmy Carter (1977-1981).
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