O Instituto Nacional de Gestão de Riscos e Desastres Naturais indicou através de um novo balanço atualizado que do total de mortes causadas pelo fenômeno atmosférico, que afetou os territórios de Cabo Delgado, Nampula e Niassa, 110 ocorreram na primeira demarcação, o maior número registrado.
De acordo com a entidade governamental, mais de 688 mil residentes foram afetados pelo evento meteorológico, com cerca de 150 mil residências e centros de saúde destruídos após o ataque de ventos fortes e inundações.
Anteriormente, o Fundo das Nações Unidas para a Infância informou que, entre as vítimas, cerca de 90 mil crianças moçambicanas sofreram os efeitos do ciclone, o que complica a situação humanitária em áreas de conflito.
A população de Cabo Delgado, por exemplo, vem sofrendo com os efeitos adversos dos confrontos armados há sete anos, deslocando mais de 1,3 milhão de habitantes até o momento.
Moçambique, país do sul da África, tem sido frequentemente afetado pelas mudanças climáticas nos últimos anos, com chuvas excessivas em algumas partes e secas extremas em outras.
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