Na carta, o presidente destacou a firme vontade do povo cubano em defender a sua liberdade e soberania, mesmo diante de imensos desafios, informou a embaixada cubana no país africano.
“Nos últimos 66 anos, o povo cubano demonstrou a sua força e dignidade, apesar das restrições do embargo e das pressões externas”, afirmou o chefe de Estado africano.
Ramkalawan destacou a resiliência invariável do povo cubano como exemplo do seu espírito duradouro e como inspiração para todas as nações que acreditam nos valores da autodeterminação e da justiça.
Assegurou também que nos seus 47 anos de relações bilaterais, Cuba e Seicheles apoiaram-se mutuamente em prol do crescimento e desenvolvimento mútuo, construindo laços de confiança, respeito e colaboração.
Da mesma forma, recordou sua recente visita à nação caribenha em setembro de 2024, ocasião em que foi reafirmado o aprofundamento da amizade entre ambas as nações.
Nessa ocasião, foram desenvolvidos intercâmbios frutíferos e assinados acordos de cooperação em áreas como a proteção ambiental; justiça e formação académico-diplomática, afirmou o chefe de Estado.
“Tenho certeza de que nossa colaboração continuará a se aprofundar”, concluiu.
A cerimónia de assinatura dos acordos, realizada no Palácio da Revolução (sede do Executivo), foi presidida por Díaz-Canel e Ramkalawan.
Os dois Estados estabeleceram oficialmente relações diplomáticas em 12 de abril de 1978, que se baseiam na amizade, na solidariedade e na cooperação, segundo reiteradas declarações de ambas as partes.
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