Embora existam 16 candidatos aspirantes à chefia do Executivo, dois deles aparecem como favoritos, segundo as pesquisas: o atual presidente, Daniel Noboa, e Luisa González, do movimento Revolução Cidadã.
Os restantes mal têm o apoio de cerca de um por cento cada ou menos, indicam as sondagens antes das eleições de 9 de fevereiro.
Noboa já derrotou González nas eleições antecipadas de 2023 e tudo indica que em 2025 o segundo turno entre estas duas figuras ideologicamente opostas poderão repetir-se.
A empresa Comunicaliza informou que a apenas 40 dias da votação o presidente lidera González, mas apenas com 3,6 por cento das intenções de voto.
Os próximos 12 meses dependerão dos votos, esperemos que não fiquemos em situação pior, disse à Prensa Latina José Chicaiza, um aposentado que lembrou a Noboa sua promessa não cumprida até agora de aumentar as pensões.
Apesar do optimismo com que alguns iniciam 2025, o Equador entra neste ano eleitoral atingido pela insegurança, apagões, falta de emprego adequado e uma enorme dívida externa contraída com organizações internacionais como o Fundo Monetário Internacional.
O historiador Juan Paz y Miño alertou que desde 2017 três governos consolidaram a economia empresarial-oligárquica no Equador e os resultados no final de 2024 são um Estado desinstitucionalizado, soberania afetada, direitos individuais, sociais, ambientais e trabalhistas violados, vida, trabalho e segurança agravada coletiva.
“Por isso a esperança de um futuro diferente, aquele que o país merece, é motivo de alegria e felicidade para os equatorianos. Um sonho que partilhamos com a nossa América Latina”, expressou o académico nas suas redes sociais.
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