Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chamou este processo de “um farol de dignidade, resistência e justiça social que continua a guiar os povos do mundo na sua luta pela emancipação”.
A nota recordava com admiração “aquele glorioso 1º de janeiro de 1959, quando um grupo de valentes, liderados pelo Comandante Fidel Castro Ruz e pelo General do Exército Raul Castro Ruz, junto com figuras como Che Guevara e Camilo Cienfuegos, marcou o início de uma história histórica”. projeto que abriu as portas a um futuro de soberania e autodeterminação para a Pátria de (José) Martí”.
Destacou que neste ano de 2025, caracterizado por complexidades geopolíticas e pelo ressurgimento de correntes hegemónicas que procuram subjugar nações soberanas, “a Revolução Cubana permanece como um forte guia moral e ético”.
Lembrando-nos, afirmou, que só através da coragem, da unidade e da solidariedade poderemos enfrentar os desafios que ameaçam a justiça e a paz global.
Cuba, com a sua resistência às agressões do imperialismo e ao seu desumano bloqueio económico, é um exemplo indelével de firmeza revolucionária, destacou.
O Governo Bolivariano reafirmou a “lealdade inquebrantável da Venezuela ao seu povo irmão, com o compromisso de fortalecer a nossa unidade na construção de um mundo multipolar, onde os princípios da dignidade e da solidariedade prevaleçam sobre os interesses mesquinhos daqueles que tentam impor a sua vontade”.
Afirmou que os comandantes Fidel Castro (1926-2016) e Hugo Chávez (1954-2013) nos mostraram o caminho para consolidar a Grande Pátria com que sonharam Simón Bolívar e José Martí: uma América Latina e o Caribe unidos, livres e soberanos.
“Esse ideal vive hoje em cada ação conjunta entre Cuba e Venezuela, unidos pela história e pela esperança num futuro partilhado”, afirmou.
A declaração terminou saudando o 66º aniversário da Revolução Cubana e a digna resistência do povo cubano. “Até a vitória sempre!”
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