8 de January de 2025
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Equador enfrenta possível infração eleitoral por Noboa, governo nega

Equador enfrenta possível infração eleitoral por Noboa, governo nega

Quito, 6 jan (Prensa Latina) Equador debate hoje uma possível violação eleitoral do presidente Daniel Noboa, que busca vencer as eleições de 9 de fevereiro, mas não pediu licença para a campanha, algo que não é obrigatório para o Governo.

Em comunicado esta segunda-feira, o Partido Social Cristão (PSC) solicitou a intervenção do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), da Controladoria e do Tribunal Constitucional (CC), face à decisão do Presidente de não usufruir da licença sem vencimento, como estipulado no Código da Democracia.

A organização política enfatizou que é público e notório como Noboa desrespeitou a regra que exige que os funcionários que procuram a reeleição deixem o cargo durante o período de proselitismo.

Começou este domingo, 5 de janeiro, a campanha eleitoral oficial e o presidente, da varanda do Palácio Carondelet, cumprimentou os seus apoiantes, reunidos no exterior da sede do Executivo com figuras de cartão com a imagem do governante.

O candidato a presidente fez um breve discurso no qual pediu apoio e afirmou que “em cinco semanas venceremos”.

No entanto, o Ministro do Governo, José de La Gasca, negou que esta concentração fosse um comício ou um apelo de campanha. Em entrevista ao canal local Teleamazonas, de la Gasca admitiu que poderia haver denúncias contra Noboa, mas “saberemos como respondê-las” e afirmou que “em nenhum dos casos o presidente violou a lei ou a Constituição.”

O responsável insistiu que o chefe de Estado não está “constitucional ou legalmente obrigado” a solicitar a licença, pois considera que para Noboa não se trata de uma reeleição, uma vez que assumiu o cargo para completar o mandato do ex-presidente Guillermo Lasso após a morte dos cruzados em 2023.

Denunciou que foi traçado um “plano golpista” para destituir o presidente e instalar em Carondelet a vice-presidente, Verónica Abad, que foi substituída por decreto executivo por Cynthia Gellibert.

Por outro lado, o advogado constitucional André Benavides comentou esta manhã em entrevista à Rádio Pichincha que a atitude do presidente pode constituir infração eleitoral por fazer campanha sem pedir licença.

Em relação ao discurso deste domingo na sede presidencial no primeiro dia de campanha, o jurista alertou que pode haver crime de peculato, o que constitui motivo para pedido de impeachment.

mem/avr/ls

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