“Obviamente o nome Golfo do México é reconhecido pelas Nações Unidas. Por que não o chamamos de América Mexicana? Parece bom, não é? Não é? Desde 1607”, disse o presidente após mostrar uma imagem do século XVII mapa mundial onde aparecem ambos os termos.
Os comentários ocorrem um dia depois de Trump sugerir que a sua administração renomearia o Golfo do México como “Golfo da América”, em alusão ao país que liderará a partir do dia 20.
“A constituição de Apatzingán (1814) era da América Mexicana. Então, vamos chamá-la de América Mexicana. Parece bom, certo? E o Golfo do México, bom, desde 1607, e também é reconhecido internacionalmente”, enfatizou Sheinbaum.
Por outro lado, considerou que o futuro presidente, que na véspera afirmou que esta nação latino-americana era governada por cartéis, não estava devidamente informado.
“Eles o informaram mal, com todo o respeito, porque acredito que lhe informaram que Felipe Calderón e (Genaro) García Luna (ex-secretário de Segurança de 2006 a 2012 e condenado nos Estados Unidos por ligações com o tráfico de drogas) ainda governavam em México, mas não. No México o povo governa”, afirmou.
Ao apresentar o mapa mundial, o assessor político da Coordenação de Comunicação Social da Presidência, José Alfonso Suárez del Real, mencionou que a América Mexicana é reconhecida desde 1607 como o nome de toda a parte norte do próprio continente.
“O nome do Golfo do México, além de histórico, está registado em organismos internacionais que o consideram uma referência náutica desde o século XVI, antes da existência dos Estados Unidos”, acrescentou o responsável na habitual conferência de imprensa de Sheinbaum.
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