Palmeira, que substitui o deputado Paulo Pimenta, definiu sua chegada à equipe de governo como uma espécie de “segundo tempo” da gestão visando as eleições presidenciais de 2026.
Todos os ministros foram convidados para a posse do novo ministro no Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo na capital.
Desde segunda-feira da semana passada, a equipe palmeirense fez a transição na liderança da secretaria.
“Estamos fazendo uma transição com o Sidonio, para que a partir da semana que vem ele assuma a função de novo ministro da Secom”, disse Pimenta ao jornal Globo.
Ele disse que “o maior compromisso é com o projeto do presidente Lula e ninguém quer que ele dê certo e tenha sucesso nas obras que serão realizadas aqui mais do que eu”.
No final do ano passado, as críticas ao trabalho de Pimenta se intensificaram entre os aliados de Lula, informou a mídia local.
Ele é apontado como um dos principais responsáveis pelos problemas do Governo na comunicação com o público a população.
Em meio a notícias falsas e informações distorcidas relacionadas ao Pix, sistema de pagamentos instantâneos criados pelo Banco Central, Lula e Palmeira se encontraram nesta segunda-feira.
Além da comunicação, o publicitário liderará a equipe de assessores dos ministérios que compõem o Governo.
Ele também terá que lidar com desafios como a questão da mudança do processo de verificação da empresa Meta e o diálogo com o Congresso Nacional, já que haverá troca de lideranças na Câmara dos Deputados e no Senado em fevereiro.
Da mesma forma, o novo ministro da Secom buscará agilizar as relações com os demais poderes e, principalmente, com o eleitorado, e aumentar a percepção positiva sobre as ações do governo Lula.
Dado seu vínculo com a comunicação política há mais de uma década, Palmeira reconheceu que uma de suas primeiras tarefas será aprimorar essa área do Governo em ambientes digitais, onde a oposição de extrema direita tem predominância.
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