Um relatório divulgado pelo Ministério da Saúde deste país também afirma que aproximadamente metade dos transplantes realizados no ano passado foram de rim, com 2.393, o que representa um aumento de 6,6% em relação aos realizados em 2023.

Os transplantes de fígado aumentaram 1,8 ponto porcentual, para 1.732, enquanto os transplantes de coração totalizaram 418, 13% a mais que no ano anterior, graças em grande parte ao crescimento das doações de pacientes cuja morte foi confirmada após parada cardíaca com duração de pelo menos 20 minutos.

No entanto, os transplantes de pulmão diminuíram ligeiramente, de 188 em 2023 para 174 no ano passado, enquanto os transplantes de pâncreas permaneceram estáveis, com 36 realizados em ambos os períodos.

No geral, a Itália passou de 69,2 para 75,5 transplantes por milhão de habitantes em um ano, o maior nível de sua história, e entre as regiões, a maior taxa foi registrada no Vêneto, com 130,5; seguido pelo Piemonte, com 115,1; Friuli-Venezia Giulia, com 104,3 e Emília-Romanha, com 100,1 por milhão de pessoas.

O documento, apresentado pelo Ministro da Saúde, Orazio Schillaci, e pelo diretor do Centro Nacional de Transplantes (CNT), Giuseppe Feltrin, destaca que pela primeira vez a taxa de doação na Itália subiu para 30,2 por milhão de habitantes, o que colocou o país entre os primeiros na Europa.

Um ponto importante, destacado pelos analistas, refere-se ao aumento alcançado nas doações e transplantes de células-tronco hematopoiéticas de pessoas não familiares, que durante 2024 totalizaram 410 e 1.095, respectivamente.

Em quase 90% dos casos, as células foram coletadas do sangue periférico, o método menos invasivo, muito semelhante à doação de sangue, dizem os especialistas.

A tendência de crescimento de doadores de medula óssea também foi positiva, já que pela primeira vez o número de pessoas disponíveis para doar ultrapassou meio milhão, totalizando 512.194, acrescentou a fonte.

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