Um relatório do escritório neste país do observatório global Waste Watcher, publicado no site digital da publicação especializada Eco dalle Cittá, indica que nesta nação europeia 45,6 por cento dos produtos alimentares são deitados fora, o que representa um aumento significativo.
Entre os alimentos mais afetados estão, em primeiro lugar, as frutas frescas, com 27,1 gramas, seguidas das hortaliças, com 24,6; pão fresco, com 24,1; saladas, com 22,3, além de tubérculos, cebola e alho, com 20 gramas.
Estes números refletem a má gestão das despesas familiares com o consequente desperdício económico, e mostram que embora haja um aumento relativo no consumo de alimentos, a procura está concentrada em produtos de menor qualidade.
Como causas frequentes, observadas nesta análise está o fato de apenas 23 por cento dos italianos planearem refeições semanais e 75 por cento recusarem utilizar as sobras de forma criativa, para evitar deitá-las no lixo, enquanto 37 por cento simplesmente se esquecem dos alimentos guardados no lixo, geladeira e despensa, que se deterioram.
Por outro lado, 32 por cento dos italianos armazenam demasiados alimentos por medo de ficarem sem abastecimento, enquanto um número semelhante compra mais do que necessita quando há saldos.
Os especialistas da Waste Watcher apontam neste estudo a necessidade de um maior esforço coletivo, com a implementação de medidas que visem a educação da população, a redução do desperdício alimentar e o alcance de um consumo mais responsável e amigo do ambiente.
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