Um comunicado do Ministério das Relações Exteriores informou que ministros, vice-ministros e chefes de delegação de Belize, Brasil, Colômbia, Cuba, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, Venezuela e do país anfitrião participarão da reunião, que começou no dia anterior.
“Tendo em vista os desafios que enfrentamos na área de migração, estamos nos reunindo na Cidade do México para discutir e coordenar ações destinadas a: proteger os direitos humanos dos migrantes; prevenir abusos e maus-tratos”, disse o texto.
Também para “administrar, a partir de uma abordagem humanitária, uma migração regular, segura e ordenada, bem como integrar as populações migrantes; e fortalecer a cooperação internacional para abordar o fenômeno migratório, a partir de suas causas estruturais e circunstanciais, e em seu ciclo completo”.
A reunião ocorre em um contexto marcado pela chegada à Casa Branca, em 20 de janeiro, do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaça realizar deportações em massa, apesar das contribuições comprovadas das comunidades migrantes para aquela nação.
A presidenta do México, Claudia Sheinbaum, disse ontem em seu encontro habitual com jornalistas que o país tem um plano muito elaborado para o caso das expulsões anunciadas acontecerem.
“Já temos um plano muito elaborado. Só vamos esperar o que o presidente Trump vai anunciar para podermos informá-lo”, disse ela em resposta a uma pergunta sobre o apoio aos governos estaduais encarregados de atender aos migrantes que retornam.
Com o objetivo de apoiar os cidadãos mexicanos nos Estados Unidos, o México tomou medidas como o fortalecimento dos 53 consulados naquele país e a criação de um centro de informações e assistência por telefone.
Outras ações incluem a implementação de um aplicativo digital chamado Alert Button, para avisar sobre uma prisão, e o fortalecimento de um programa de consultores jurídicos externos com a contratação de centenas deles.
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