Em artigos extensos, os jornais descreveram a decisão do chefe da Casa Branca, na terça-feira, de retirar Cuba da lista, juntamente com outras medidas, como um passo crucial na batalha contra o bloqueio, apesar de seu escopo limitado.
De acordo com os dois meios de comunicação, o presidente cubano considerou a decisão dos EUA uma vitória para o povo cubano, mas também a compartilhamos com amigos que nos apoiaram em nível internacional.
Eles também destacaram a recepção do líder cubano ao enviado especial do presidente do Zimbábue Simbarashe Mumbengegwi no Palácio da Revolução em Havana, e a entrega de uma mensagem do chefe de Estado.
Díaz-Canel falou sobre as lutas comuns dos dois países contra as sanções injustas dos EUA, reafirmando seu compromisso com o fortalecimento das relações bilaterais e elogiando a solidariedade de Harare no cenário mundial.
Os jornais acrescentaram a gratidão expressa por Mumbengegwi pelo apoio inabalável de Cuba durante a luta da nação africana pela independência, considerando que “Cuba era o menor país do ponto de vista geográfico, mas foi o que mais contribuiu para nossa luta de libertação”.
Ao mesmo tempo, eles enfatizaram a importância da ampla doação de equipamentos e documentos históricos feita por Havana ao Museu da Libertação Africana em Harare, um projeto administrado pelo Instituto de Conhecimento Africano com o total apoio do governo.
Essa doação inestimável receberá uma cerimônia apropriada quando chegar ao Zimbábue, disse Mumbengegwi, referindo-se ao museu como um tributo à batalha do continente contra o colonialismo e o apartheid.
O Herald and Chronicle disse que o apoio de Cuba ao Zimbábue vai além das lutas históricas e abrange contribuições significativas para o desenvolvimento do capital humano e do setor de saúde na era pós-independência.
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