Segundo a fonte, as equipas chegaram ao Cairo nas últimas horas, embora não tenha dado mais detalhes.
A trégua começou esta manhã e deverá durar seis semanas na sua primeira fase, conforme acordado.
Prevê-se que nesse período sejam libertados 33 israelenses, a maioria deles vivos, em troca de 1.904 palestinianos, 737 deles condenados a penas diversas e 1.167 detidos em Gaza durante as operações terrestres do Exército.
Entre os libertados estão membros de todas as facções, incluindo o movimento governamental Fatah, o Hamas, a Jihad Islâmica e a Frente Popular para a Libertação da Palestina.
Esta fase prevê também o fim das operações militares, a retirada israelense das áreas povoadas do enclave costeiro, incluindo o chamado eixo Netzarin, que corta a Faixa em duas, e o regresso ao norte de centenas de milhares de deslocados.
Além disso, foi acordada também a entrada de 600 camiões carregados de produtos vitais para o território, assolado pela fome e por uma grave crise humanitária em consequência de 15 meses de guerra.
A segunda fase do pacto, que deverá começar a ser negociada 16 dias após o início da trégua, terá como objetivo a calma completa e sustentável, a troca de um número adicional de prisioneiros e a retirada completa das forças israelenses de Gaza.
No entanto, numerosos membros do governo de Israel alertaram que insistirão em retomar os seus ataques depois da trégua ser cumprida se o Hamas permanecer no poder no enclave costeiro.
Mesmo os setores mais radicais daquele país estão a pressionar o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu para expulsar permanentemente os palestinos do norte da região e colonizar a área.
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