“Estas atrocidades são mais uma prova flagrante da essência terrorista e neonazi do regime de Kiev, que mais uma vez, na sua cruel impotência militar e política no contexto das derrotas na frente, cometeu um monstruoso massacre de civis”, condenou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia em seu canal Telegram.
A reação da diplomata surge em resposta a um comunicado emitido pelo Ministério da Defesa do gigante euro-asiático, que anunciou na véspera que os militares russos, após libertarem a referida cidade, descobriram vários corpos de civis com sinais de tortura.
Neste contexto, Zajárova acrescentou que é inútil apelar ao Ocidente neste caso, “porque apoia o regime de Kiev e bloqueia a investigação de tais crimes, que representam uma violação grosseira do direito humanitário internacional e das Convenções de Genebra”.
Diante deste novo ato atroz, o porta-voz prometeu que os organismos competentes de Moscou farão tudo o possível para identificar os culpados que no futuro “sofrerão um castigo merecido e inevitável”, disse ele.
Desde 6 de agosto do ano passado, as tropas ucranianas iniciaram uma incursão armada na província de Kursk e ocuparam diversas áreas, e desde o dia 9 desse mesmo mês, a região vive uma situação de emergência a nível federal, provocando assim o deslocamento massivo de civis.
O Presidente Vladimir Putin prometeu desde então “uma resposta digna” à provocação de Kiev, que acusou de disparar indiscriminadamente contra instalações civis, e reafirmou que a Rússia alcançará todos os objetivos da sua operação no país vizinho.
oda/odf/cm