Acrescentou que para o efeito estão a ser criados centros de campanha para o tratamento dos pacientes e estão a ser feitos trabalhos de promoção da saúde, abastecimento de água potável, eliminação de fontes de lixo, tratamento precoce dos casos e aquisição da vacina para impedir que a doença progrida.
Relativamente a esta última questão, a ministra da Saúde disse que estão muito avançados os contatos com os países produtores do imunógeno para aplicá-lo numa primeira fase em crianças menores de cinco anos.
Já entrou em funcionamento o Centro de Tratamento de Cólera construído no bairro Paraíso, município de Cacuaco, província de Luanda, com capacidade para 100 camas.
O estabelecimento dispõe de áreas de triagem, exames laboratoriais, latrinas e centro de hidratação, e dispõe do necessário para servir a população daquela comunidade de cerca de 100 mil habitantes, a mais afetada pelo surto da doença.
Lutucuta verificou as condições do local e elogiou a agilidade com que foi montado o espaço, o que deverá contribuir para evitar mortes domiciliares.
Segundo a responsável, as autoridades de saúde, em colaboração com o Ministério da Energia e Águas, iniciaram a distribuição de água potável na localidade e encerraram o abastecimento de fontes suspeitas, além de distribuir um litro de lixívia por habitante a cada 10 dias.
Desde o início do surto, Angola reportou um total acumulado de 535 casos, com idades entre os dois e os 76 anos, e 28 mortes.
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