O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não participará do evento e sua agenda para segunda-feira inclui uma reunião ministerial para discutir prioridades para 2025.
Segundo o canal de notícias, uma representação de pelo menos 21 deputados federais contrários ao governo deve comparecer à posse de Trump.
Parlamentares de partidos de direita estão mobilizados desde que os resultados das eleições dos EUA foram anunciados no ano passado.
Alguns parlamentares estão no Norte do país desde a semana passada para o evento e prometem representar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está com o passaporte retido pela Polícia Federal (PF) desde fevereiro e não pode viajar.
Nas últimas semanas, o político de extrema direita, que é investigado por conspiração golpista, pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal para comparecer à posse, mas o pedido foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes.
De Moraes seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral da República (MPE), que alega que não havia provas no pedido da defesa do ex-militar de que ele viajaria aos Estados Unidos para atender “qualquer interesse vital” capaz de sobrepujar o público que se opõe à sua saída do território nacional.
O juiz também destacou a “possibilidade de fuga” de Bolsonaro para “fugir da aplicação da lei penal”.
Ele insistiu que o ex-capitão do Exército não provou a existência de um convite oficial que lhe foi enviado para a posse de Trump.
Em declarações à CNN, Bolsonaro disse que enfrenta perseguição em seu país.
Em entrevista ao jornal americano The Wall Street, o ex-presidente disse que “estão tentando me humilhar, me pintar como o pior criminoso do mundo”.
Além de ficar inelegível até 2030, segundo decisão do Tribunal Superior Eleitoral, Bolsonaro enfrenta uma série de investigações. Ele foi indiciado pela PF por crimes envolvendo tráfico de joias e falsificação de certificados de vacinação (Covid-19).
A investigação também abrange seu suposto envolvimento em tentativas de golpe e na abolição violenta do Estado democrático de direito.
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