Díaz-Canel presidiu a última guarda de honra realizada na Plaza de la Revolución Calixto García, junto com o Primeiro-Ministro, Manuel Marrero, e o chefe do Minfar, General de Corpo do Exército, Álvaro López Miera.
Antes de encerrar a cerimônia e dar início às homenagens prestadas pelo povo de Holguín, o Presidente depositou flores em um pedestal ao lado das fotos dos mortos.
Durante a homenagem, fotos dos combatentes foram acompanhadas de oferendas de flores em nome do líder da Revolução, o general-de-exército Raúl Castro Ruz, e do próprio chefe de Estado.
Também houve dedicatórias de familiares, do povo de Holguín, do Ministério do Interior, da Associação de Combatentes da Revolução Cubana e de outras personalidades e instituições.
No discurso principal da cerimônia, o Chefe do Estado-Maior do Exército do Leste, Brigadeiro-General Florencio Navas, destacou a bravura dos jovens em “cumprir sua missão” e garantiu que “eles serão eternamente lembrados”.
“Eles fazem parte da história de um grande povo. Seu exemplo sempre nos inspirará e hoje toda Cuba nos apoia”, disse Navas.
Em 7 de janeiro, o Minfar relatou o desaparecimento físico de 13 soldados, após explosões de material bélico terem sido registradas em um canteiro de obras na comunidade de Melones, em Holguín. Segundo nota que revelou os nomes das vítimas, as explosões ocorreram em um depósito pertencente ao município de Rafael Freyre.
Ele também informou que o Conselho Provincial de Defesa de Holguín e uma Comissão Minfar protegeram cerca de 500 pessoas que viviam perto do local onde ocorreram as explosões do material bélico.
As investigações revelaram que a possível causa foi uma falha elétrica causada por um curto-circuito dentro da instalação.
Díaz-Canel declarou luto oficial em Cuba ontem, das 6h às 12h de segunda-feira.
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