Em sua tradicional entrevista coletiva de segunda-feira, desta vez no estado de La Guaira (norte), o político venezuelano ressaltou que se Washington “quer uma relação de respeito, aqui está nossa mão”.
“Esperamos que a paz reine no mundo”, disse o vice-presidente do Setor de Política, Segurança Cidadã e Paz.
Segundo o líder do partido, o próximo período será “muito complicado e difícil, sobretudo pelas condições em que vive o povo dos Estados Unidos, muito trabalho interno deve ser feito para servir esse povo”, afirmou..
Ele reafirmou em resposta a uma pergunta da imprensa que o presidente Nicolás Maduro, como chefe de Estado, “é responsável por todas as relações internacionais”.
Aqui você nunca verá o que acontece na Colômbia, onde o chanceler faz declarações diferentes das do presidente, porque “ele tem sua própria agenda, já que quer ser presidente”, comentou.
Ele ressaltou que na República Bolivariana existe uma política que é dirigida pelo chefe de Estado e ele tem sido muito claro, e com sua experiência cabe a ele tomar as decisões e “ele só exige respeito, essa é a única coisa que pedimos”, enfatizou.
Respeitamos a todos, mas devemos ser respeitados, e “teremos relações transparentes com quem quer que seja”, insistiu.
Sobre a decisão do Governo de reduzir o corpo diplomático de algumas embaixadas em Caracas (França, Itália e Holanda), Cabello disse que sabem o porquê e que nenhuma sede diplomática está disposta a conspirar contra aquele país.
Queremos um relacionamento transparente e o Presidente disse: “não é nossa culpa, fomos vítimas dos ataques, não atacamos ninguém”.
As relações com os Estados Unidos ou qualquer outro país do mundo dependem do Presidente da República e este Partido “apoiará o nosso Presidente em qualquer decisão que ele tomar”, reafirmou.
Ele disse que uma maneira de alcançar relações transparentes é eliminar intermediários, “para que as pessoas possam se ver cara a cara”, e observou que, durante muito tempo, na Venezuela, os intermediários foram a mídia.
Mais tarde, ele destacou, isso foi substituído por setores do país que não são políticos e queriam fazer política, pessoas muito caprichosas que queriam ser presidentes por sua herança familiar de sobrenomes, mas eram péssimos intermediários porque não falavam com o Governo.
Ele acrescentou que depois eles (os estadunidenses) se cansaram e trouxeram personagens como James Story e agora um homem chamado (Francisco) Palmieri para a Colômbia, ambos completamente distantes da realidade do que está acontecendo neste país.
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